Primeira refeição, mais importante do dia, deve ser completa. Deixar   prática de lado faz as pessoas engordarem com mais facilidade, diz   especialista
Quem não gosta de acordar, se espreguiçar e tomar aquele delicioso café   da manhã? Bem, pelo menos as pessoas em sã consciência gostam. O café  da  manhã é considerado a refeição mais importante do dia. A médica   nutróloga Daniela Hueb costuma comparar esta situação com uma analogia:   quando você sai para viajar com seu veículo, prefere sair de tanque   cheio ou prefere parar a cada alguns quilômetros percorridos para   abastecer? Segundo Daniela, conosco funciona da mesma forma: é melhor   fazer uma generosa refeição ao acordar do que ficar "beliscando" a cada   alguns minutos durante toda a manhã. 
A médica explica que entre a última refeição do dia e a primeira   (desjejum) há um longo período de jejum. Isso significa que o   organismo, depois de esgotada a principal fonte de energia, a glicose,   passa a utilizar o glicogênio  estocado no fígado. Durante o sono, o   organismo em geral continua trabalhando num ritmo desacelerado, mas ele   mantém as funções básicas como a respiração, os batimentos cardíacos e a   circulação, e todas essas funções precisam de energia para ser   realizadas. 
Deixar de fazer esta primeira refeição pode levar a níveis mais   elevados de fome durante o dia, alerta a notróloga. "Quando 'pulamos'   essa refeição acabamos escolhendo alimentos pesados e que saciem o   apetite rapidamente. Geralmente, estes alimentos acabam sendo aqueles   nada nutritivos, como bolachas, biscoitos, salgados, chocolates e doces   em geral".  
Muitos negligenciam sua prática alegando que acordam com pressa e  mal  tem tempo de tomar uma xícara de café e comer umas bolachinhas.  Daniela  lembra que, a longo prazo, esta prática faz com que as pessoas   engordem com mais facilidade, sendo acometidos mais facilmente por   problemas cardiovasculares e até diabetes. No dia-a-dia, a falta dessa   refeição compromete o raciocínio (que fica mais lento), o desempenho no   trabalho e nos estudos, bem como nas relações sexuais.  
Comer ao acordar faz toda a diferença 
Atualmente, os pesquisadores estão provando cada vez mais a  importância  do desjejum para a saúde do corpo e da mente. E não é de  hoje que se  ouve falar dos seus benefícios. Afinal, quem nunca recebeu  um sermão  dos pais e foi obrigado a tomar pelo menos uma xícara de leite  antes de  sair de casa? Ou testemunhou alguém dizer que a primeira  refeição do  dia é a mais importante? Tem até um ditado que diz: Devemos  desjejuar  como um rei, almoçar como um príncipe e jantar como um plebeu .  Em  outras palavras, devemos desjejuar comendo mais, almoçar comendo   moderadamente e jantar comendo menos. Ainda assim, muitos continuam sem   entender por que comer ao acordar pode fazer tanta diferença. De acordo   com Daniela Hueb, há pelo menos cinco boas razões para não subestimar o   café da manhã.  
1) Fonte energética: aquela preguiça ao acordar não é  somente  culpa de uma noite agitada. Enquanto você dorme, o corpo precisa  manter  a respiração e outras funções vitais. Em oito horas de sono,  esse  trabalho consome energia na forma de glicose, provocando a  diminuição  de seus níveis, a indispensável fonte energética para o  cérebro. Se não  nos alimentamos suficientemente ao despertar, o  organismo busca outras  fontes de energia e o rendimento cai, resultando  numa sensação de  cansaço e dificuldade de concentração por todo o dia.  
2) Emagrecimento: começar a fazer dieta e cortar o café  da manhã  é um dos maiores erros cometidos. Esta atitude colabora para o  ganho  de peso, não ao inverso. A pessoa que fica muito tempo em jejum  acaba  exagerando na hora do almoço e favorece o organismo a uma  sobrecarga  metabólica. Se isso virar um hábito, os quilos extras serão   inevitáveis, pois quando as células captam as calorias absorvidas sem   utilizá-las, a conseqüência será o seu acúmulo em forma de gordura.  
3) Humor: os carboidratos e o aminoácido triptofano  colaboram na  elevação da taxa de serotonina no cérebro, provocando uma  deliciosa  sensação de prazer e bem-estar. Quem acorda com o cheiro do  café e  saboreia-o sem pressa, então, tende a ficar mais animado.  Conseguir  parar alguns minutos nessa correria diária é uma oportunidade  para  refletir sobre a vida.  
4) Imunidade fortalecida: uma xícara de café, um pão com   manteiga e uma fruta reúnem proteínas, carboidratos, gorduras e fibras,   mantendo o corpo forte e longe de doenças. Como um bom desjejum   representa 20% a 25% de tudo o que ingerimos no dia, não pular esta   refeição é uma forma de garantir boa parte dessas substâncias ao   organismo.  
5) Longevidade: é pela manhã que estamos mais ativos,  dispostos e  no auge das forças. Por este motivo precisamos de uma  refeição  energética e nutritiva. Tomar um bom café da manhã não depende  só de  hábito, mas de instinto, assim como ocorre com os animais, que têm  seus  horários para buscar alimentos.  
Estes foram alguns motivos sobre a importância de se tomar um  bom café  da manhã. Mas afinal, o que seria um bom café da manhã? Aí vai  de  acordo com as diversas culturas: algumas regiões costumam comer pão  com  manteiga, café com leite e algumas frutas. Outras preferem ovos com   bacon e salsicha, além de café com leite. Já outras preferem um bom café   regado a uma variedade de frutas e pães integrais. Para a notróloga, a   última opção é a mais saudável. Preferências à parte, Daniela lembra  que  o melhor é zelar por sua saúde agora, sem nunca deixar de  deliciar-se  com um bom café da manhã. "Não deixe de praticá-lo alegando  falta de  tempo, porque se você não achar tempo agora para cuidar da  sua saúde,  depois necessitará achar tempo para cuidar da sua doença",  aconselha a  médica.  
FONTE: Bonde








 
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